Próximo Nissan Leaf será “semiautónomo”
O próximo Nissan Leaf já vai estar equipado com o novo sistema de condução semiautónomo da marca nipónica. A confirmação foi feita por Carlos Ghosn, CEO da Aliança Renault-Nissan, durante a CES – a maior feira electrónica do mundo – em Las Vegas. Ghosn assegurou que a próxima geração do Leaf vai contar com o sistema "ProPilot", que permite a função de condução autónoma numa única faixa de rodagem da auto-estrada.
Em segundo, a Nissan quer que esta tecnologia seja expansível a todas as faixas da auto-estrada, permitindo que o sistema seja capaz de fazer com que o carro troque de faixa de forma automática. Porém, esta tecnologia só deverá surgir nos modelos da Nissan depois de 2018.
Recorde-se que Ghosn se recusou a afirmar quando é que o novo Nissan Leaf vai surgir no mercado, mas tudo aponta para que isso só aconteça em 2018. Certo, para já, é que fruto da Aliança Renault-Nissan, o próximo Leaf vai partilhar a plataforma e o motor com o Renault ZOE.
Mas enquanto a tecnologia de condução autónoma do Leaf não chega, Ghosn foi convidado a viver uma experiência "autónoma" num protótipo autónomo do Infiniti Q50 – trata-se da marca de "luxo" da Nissan, tal como a Lexus está para a Toyota – nas estradas de Silicon Valley, na Califórnia.
Mas mesmo que se trate de um veículo com um registo especial do estado da Califórnia para veículos autónomos e que Ghosn tenha recebido por parte do referido estado uma licença de condução para que pudesse "retirar as mãos do volante", entrar num automóvel e não segurar o guiador é uma experiência que deixa qualquer um desconfortável… pelo menos quando se trata de uma estreia, como foi o caso.
E se acima lhe contávamos que o próximo Nissa Leaf já estará equipado com um sistema de condução semiautónomo, não será caso único. Faz parte da estratégia da Aliança Renault-Nissan lançar no mercado dez modelos com "capacidades de condução autónoma significativas até 2020", pelo que Ghosn acredita que esta tecnologia será bastante benéfica no futuro.
"Os carros com condução autónoma vão ajudar condutores mais velhos a circular de forma mais segura e até mais tarde", afirmou, antes de acrescentar que este tipo de veículos tem "potencial para ajudar a melhorar o congestionamento urbano e a gestão do trânsito, bem como tornar as nossas estradas mais seguras", concluiu.